12 de março de 2009

Mundo Absoluto

Quando eu era adolescente, que é a fase perfeita pra começar a virar alcoólatra, eu não chegava nem perto de bebida. Todo mundo que eu conhecia que bebia era chato, falava alto, e parecia ridiculamente tolo quando estava bêbado. Eu não entendia que a culpa era das pessoas, e não da bebida.

Já adulto, comecei a beber, aprendendo por conta própria a apreciar tudo o que faz parte do mundo das bebidas. Doutrinei-me nos sabores dos destilados, e passei a cultivar o hábito de beber pouco e sempre, cuidando com muito carinho da qualidade dos líquidos ingeridos, e também das companhias em que isso é feito, que foram ficando cada vez menos e melhores.

Uma dessas raras boas companhias de copo, minha amiga-quase-irmã Viviane, me mandou esse lembrete de como poderia ser o mundo se todo mundo bebesse Absolut ao invés de Skol: